A Eucaristia Segundo a Nova Física

Pintura de Catinari: “O sangue energizado pela consciência”

Norberto R.  Keppe

Existe um fator fundamental a respeito da influência da energia escalar, no funcionamento de todas as coisas – Albert Einstein afirmou, que massa e energia estavam diretamente relacionadas, colocando sua fórmula E = MC², trazendo a ideia de que a energia viria do movimento da massa ao quadrado – mas eu mostro em meu trabalho que a própria massa é constituída por energia, e esta existe no chamado vácuo, através desta fórmula M = RE/TS, que a massa tem origem na ressonância energética, segundo o tempo e o espaço.

Dentro desta fórmula, esclareço que tudo o que existe, se trata de energia – desse modo, posso esclarecer o chamado Mistério Eucarístico, quandoCristo afirmou na Última Ceia, que ele entregaria seu corpo e sangue para salvar a humanidade. Quando o ser humano ingere alimento, é justamente a energia ressonante dele, que fortalece o organismo em sua sobrevivência, não sendo a comida em si – temos de convir que é algo acima, que advém da vibração energética, que forma cada elemento.

Deste modo, é possível transformar a energia de cada alimento em outro tipo de composição, conservando suas aparências, no que os religiosos (usando a filosofia de Aristóteles) denominaram de transubstanciação, ou seja, a mudança da essência do pão em outra energia – no caso dele, que era humano e divino, a hóstia consagrada transmuda a estrutura do pão também, em sua energia divina e humana – como o ser humano é semelhante a Cristo no aspecto corpóreo, recebe através dele elemento natural e sobrenatural, de acordo com sua conduta.

Fizemos em nosso trabalho comparação, entre o que a ciência chama de patologia, e os religiosos de pecado, e que na prática se confirma, porque os clientes sanam seus males sociais e físicos, melhorando, e até curando de suas doenças, se tais males forem conscientizados.

O fundamental é perceber que, a energia que o alimento carrega, se transforma em sangue e corpo, motivo pelo qual cada pessoa se beneficia, se a estiver recebendo, de acordo com as mesmas intenções de Cristo ao evitar os sentimentos, pensamentos e ações daninhas, que impedem a recepção da energia certa: assim a soberba, a inveja, o ódio, a avareza, a gula, luxúria e preguiça constituem impedimento para mergulhar nessa onda divina, que o Filho de Deus nos aquinhoou. É importante não esquecer que a pessoa que ressoa com essa energia, abre enorme campo de bem-estar para si, seus semelhantes e a própria natureza.

Quando o ser humano ingere alimento, o que acontece real- mente, é que está recebendo a energia da qual ele é formado – e no caso da Eucaristia através da transubstanciação, da mesma energética, na qual o Filho de Deus foi constituído, não só humana como divina – vamos dizer que Ele concedeu essa prerrogativa para todos, que recebem esse alimento, que contém o lado humano e o divino. Não sei como os cientistas entenderam essas palavras de Cristo, mas realmente, na hóstia está presente seu corpo e divindade, ou seja, a energética orgânica e a divina, na qual Ele existe.

Um fator básico da necessidade da Eucaristia, é o reencontro do ser humano com o Ser que o formou, porque ele não pode viver, senão de acordo com quem lhe deu origem, porque pessoa alguma pode ser causa de si mesmo – assim sendo, o homem só pode existir com sua causa, porque ela constitui seu efeito – temos de admitir que a causa é superior ao seu efeito, e em nosso caso, somos consequências da mais alta nobreza, que quando a rejeitamos, eliminamos o que temos de melhor – é por esse motivo que não podemos pensar e sentir em oposição ao Ser Criador, sob pena de cair na doença mental mais grave.

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Artigo publicado no Jornal STOP edição 89

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