Afinal, Como É Mesmo a Mulher?

Afinal, Como É Mesmo a Mulher?

Muitas vezes me perguntava como deveria ser a mulher verdadeiramente, isto é, em sua origem; pela natureza, ela foi criada bem diferente do que é a maioria delas hoje.

Se tentava imaginar Eva, antes de pecar pela primeira vez seguindo as sugestões demoníacas, ficava com a mente meio nebulosa, somente me lembrando de certas figuras, muito inexpressivas aliás, de pinturas e desenhos que vemos em museus e em livros religiosos. Procurei então verificar as qualidades de mulheres de expressão na história, tentei fazer um “feixe” de qualidades através do qual as mulheres teriam um ponto de referência para se conhecer melhor.

Vi muitos autores opinarem que a mulher era totalmente diferente do homem, física e psiquicamente. Outros já diferiam dessa opinião fazendo quase que nenhuma distinção entre os sexos. A imagem bíblica da Eva sendo criada por Deus, de uma costela de Adão, deu margem a várias opiniões como:

1) A mulher seria inferior ao homem, pois seria somente um prolongamento deste.

2) A mulher é o símbolo do sentimento e o homem, da cabeça, pois ela teria saído de uma costela do lado do coração.

Sendo assim, sempre a humanidade considerou o sentimento como inferior à razão, tendo que ser dominado pela última (representada pelo homem).

Depois de séculos de desprezo ao sexo feminino, alguns povos começaram a reformular seus conceitos indo, muitas vezes, como aconteceu nos EUA, a um extremo oposto, onde boa parte do povo vê a mulher como superior ao homem.

Mas tudo isso sempre me pareceu parcial, injusto e muito pouco provável. Considerarmos o homem superior à mulher, pela natureza me soava tão incerto quanto a hipótese contrária.

Mas esta questão me foi satisfatoriamente elucidada quando certo dia, numa conversa, dr. Keppe (criador da Trilogia Analítica) me disse que achava que “Deus tinha em si qualidades femininas e masculinas, e que havia repartido entre o homem e a mulher suas qualidades”.

A mulher, se é de valor e autêntica, tem características que lhe são específicas. Por exemplo, ela é carinhosa, cuida dos indivíduos, de detalhes, de embelezar a vida para os outros, de satisfazer desejos; é suave, meiga, sentimental e sensível; é paciente, tolerante e conciliadora. Assim como o Criador, que foi capaz de criar borboletas tão delicadas, o perfume e beleza das flores tão suaves, animaizinhos tão meigos e brincalhões, fêmeas tão maternais que morrem pela defesa de seus filhos… Bem, essas são qualidades que existem em Deus, e que estão potencialmente presentes em todas as mulheres.

O homem já apresenta outras qualidades que existem em Deus: força, coragem, espírito empreendedor, mente abrangente e universal. Assim sendo, os dois unidos deveriam repetir na Terra a realidade existente em Deus.

Cláudia B. S. Pacheco*, Extrato do livro As Mulheres no Divã.

*Cláudia B. S. Pacheco, Psicanalista, cientista social e escritora, vice-presidente da SITA, presidente e fundadora da Associação STOP a Destruição do Mundo

 

As Mulheres no Divã

Jornal STOP a Destruição do Mundo Nº 93

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Afinal, Como É Mesmo a Mulher?

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