Por Roberto Silvano de Abreu, professor do Trilogy Institute
Quando percebemos um erro nosso, podemos ter dois tipos de atitude: 1) imaginar que, a partir de amanhã, não faremos mais aquela falha, como por milagre, o que constitui uma conduta sem base real, idealizada (delirante); 2) a segunda consiste em conscientizar o erro, o que significa analisar por que não fazemos o bem hoje (e por que já não o fizemos ainda, no passado), reconhecendo que é necessário um super esforço para vencer esse defeito. Como se vê, só esta última atitude humilde de lidar com o engano, conscientizando-o, leva o ser humano ao progresso e à realização.
Quando pensamos em aprender, geralmente idealizamos o que fazer no futuro para alcançar o entendimento. Poucos param para analisar por que não estão aprendendo agora, com a máxima desenvoltura, ou qual o motivo de terem sempre alguma dificuldade em se desenvolver a contento (na vida em si).
Geralmente achamos que é preciso desenvolver apenas o intelecto (e a memória) para alcançar o êxito. No entanto, existem as emoções, que interferem no processo do conhecimento, podendo bloqueá-lo. Perceber e saber lidar com essas emoções é o que realmente leva a pessoa não só a um aprendizado rápido, mas também a um desenvolvimento pessoal, familiar, social, no controle do estresse, na saúde, no trabalho etc.
De modo que, para aprender precisamos saber nossas verdadeiras intenções e emoções. Queremos mesmo aprender, ou rejeitamos o conhecimento? Gostamos de estudar, ou temos aversão? O que está por trás disso que sentimos? Na verdade, só quem percebe e lida com esses aspectos escondidos de seu interior pode realmente se desenvolver.
Como se vê, o Método Psicolinguístico Terapêutico Trilógico desenvolvido por Keppe, utilizado em nossas escolas de línguas Trilogy Institute leva em conta o dinamismo entre o sentimento, o pensamento e a ação dentro e fora de nós, e como isso melhora todos os aspectos de nossa existência O intelecto é um aspecto importante em nossas vidas, mas é parcial. Precisamos cuidar de nossa psique como um todo para assim obtermos equilíbrio e saúde e aprender, conhecer o mundo, a realidade incrível que se encontra dentro de nós.
Artigo publicado no Jornal STOP edição 88
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