Os princípios terapêuticos do ensino trilógico no Trilogy Institute
Sari Koivukangas, finlandesa, professora de inglês, francês e finlandês do Trilogy Institute
Se você, que já passou por várias escolas, agora soubesse que o aprendizado não depende tanto das horas gastas no estudo daquela matéria ou da quantidade de cursos pagos para alcançar os conhecimentos, então, poderia escolher entre diferentes atitudes: 1) ficar revoltado ao perceber o tempo e o dinheiro perdidos e negar o que está lendo; 2) escolher aproveitar as descobertas da ciência trilógica para obter finalmente o conhecimento desejado.
O conhecimento vem do afeto e só quem ama, aprende
A verdade e o verdadeiro conhecimento estão dentro da pessoa como mostrou Sócrates ao dizer: “Conhece-te a ti mesmo”. O psicanalista, filósofo e cientista social Norberto Keppe especifica esta afirmação no seu livro A Origem da Sanidade (pág. 87) dizendo que “todo o conhecimento vem do ser”. De maneira que a função do professor é apenas despertar o que o indivíduo já sabe. O conhecimento só pode acontecer através da vida psíquica, e o ensinamento só terá validade se estiver de acordo com a realidade.
O conhecimento depende do grau de aceitação do estudante, que é um ato de amor e engloba tudo: aceitar o professor, os colegas, a vida, as artes, pois no fundo a aceitação dos elementos exteriores reflete a aceitação dos elementos internos (o ser). Nesta questão é especialmente interessante analisar a relação da pessoa com os pais, pois da mesma maneira que ela os aceita ou rejeita, como geralmente acontece, ela vai aceitar ou rejeitar os professores, amigos, superiores e, consequentemente, o próprio conhecimento. O processo pedagógico terapêutico trilógico leva o indivíduo a conscientizar essa rejeição, que no fundo ele faz a si mesmo – levando-o a melhorar nos relacionamentos, no estudo, no trabalho e na vida em geral.
O aprendizado depende do interior do indivíduo
Quando a pessoa diz que não entende algo é porque não está aceitando esse conhecimento e o devido contato com o próprio interior. Norberto Keppe escreve em seu livro “A Origem das Enfermidades” (p. 35) que a pessoa só entende o que lhe é transmitido se deixar a inveja de lado, e isso é uma escolha que a pessoa faz. Por outro lado, quando aceita o conhecimento sente-se realizada e como se já soubesse anteriormente, sem necessidade que alguém a ensinasse. Motivo pelo qual os alunos, ao estudarem os textos terapêuticos trilógicos no Trilogy Institute, comentam que de alguma maneira já sabiam aquilo – pois esses textos estão de acordo com a vida interior do aluno, que é bondade, beleza e verdade. Isso mostra que o ser humano carrega em si o conhecimento infuso.
Ensino desinvertido
O ensino tradicional tem partido da ideia invertida que a pessoa não sabe nada; portanto, tenta colocar elementos do mundo exterior para o interior do indivíduo. A raiz dessa tentativa se encontra na filosofia do inglês John Locke, o qual dizia que a mente do ser humano seria como uma “tábula rasa”, uma folha em branco, onde os conhecimentos iriam sendo impressos.
O pior é que nas escolas e nas faculdades os alunos têm de decorar uma série de assuntos para passarem nas provas – e mesmo que muitos desses ensinamentos sejam errados, são obrigados a memorizá-los.
Ensino Terapêutico X Ensino Tradicional
No ensino tradicional o indivíduo é levado a mostrar uma máscara à sociedade e não ver como ele realmente é. As formas usadas são a decoração, a sugestão, a persuasão, que levam a pessoa a um terrível fingimento, que depois agravará as neuroses. A censura à visão dos próprios problemas é a dificuldade básica do ser humano. Já o equilíbrio da pessoa depende do grau de conscientização que ela aceita ter. Para verificar se uma pessoa ou uma escola está conscientizando ou censurando, bastam os seguintes sinais:
Artigo publicado no Jornal STOP edição 89
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