Carregamos em Nosso Interior a Energia Eterna

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Artigo publicado no Jornal STOP, edição 37

Norberto R. Keppe, psicanalista,
extrato do livro Teologia Trilógica (Científica)

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O sangue do ser humano é formado por três elementos: soro, os glóbulos vermelhos e brancos e as microzimas (ou endobiontes), que só os microscópios de fundo escuro percebem – mas o que é mais importante é notar que estas últimas se originam diretamente da energia essencial (escalar), com a função de recuperar as células deformadas devido à conduta neurótica das pessoas.

Se as microzimas (energinos) sobrevivem à morte de seus hospedeiros, é sinal que elas não provêm dos corpos que habitam, ou melhor, elas têm proveniência no exterior, do que é superior a elas – porque não existe coisa alguma que não venha de algo que não lhe seja superior.

– Tenho pensado muitas vezes que a vida em si é infinitamente superior a nós, disse o cliente em sua sessão de análise.

– O que acha que significa isso? perguntei.

– Significa que estamos inseridos em uma estrutura de dimensão tão grande, que nem temos ideia.

Tudo o que existe só permanece assim, enquanto está sendo sustentado por essa energia eterna, que se manifesta pelos energinos (microzimas), observável pelos microscópios de campo escuro.

– Acho muito importante perceber que nós nos alimentamos da energia que vem pela comida, e nem tanto por ela mesma.

– O que pensa sobre isso?

– Acredito mesmo que não é o pão que comemos que se transforma em sangue, mas a energia que traz é superior a ele próprio.

Não existe nada que não seja duplo, o que esclarece que o alimento é constituído por dois elementos, que se unem para liberar o mais forte, que fornece a energia fundamental para a existência.

– Agora não sei como fica essa medicina naturalista, que coloca tudo em determinados alimentos.

– Explique melhor.

– Se todo alimento traz a energia essencial, todo ele é saudável.

A verdadeira aspiração (realidade) do ser humano é ter uma vida eterna, mesmo aqui – de maneira que as enfermidades e atribulações são acontecimentos irreais, que invadiram nossa existência.

– Não gosto de pensar nas coisas terríveis que sofremos.

– O que o sr. quer dizer?

– Quem pode gostar de uma existência repleta de problemas, dificuldades, doenças e mortes?

É fácil perceber que os problemas e dificuldades são como os objetos estranhos, enxertados na existência do ser humano – e que um dia deverão desaparecer, desde que são artificiais.

– Será que nossos sofrimentos não são ocasionados pelo pacto que tivemos com os demônios?

– É o sr. quem está dizendo sobre isso.

No início do cristianismo seus adeptos se isolaram da sociedade, difundindo a ideia de que essa orientação não teria entrada na civilização – desse modo, organizaram conventos e igrejas à parte, dando a ideia de que as palavras de Cristo não teriam aplicação dentro da vida social.

– Se a igreja pensa que só seus membros estão garantidos em alcançar a salvação, está ajudando os demônios.

– Por que isso?

– Deste modo, sobra só um pequeno grupo de escolhidos conforme ela acredita.

Parece que os religiosos esqueceram que sua função seria a de ajudar a humanidade, e não de tirar proveito só para si mesmos – o que impede que eles próprios se beneficiem com toda essa poderosa energia do povo.

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Prefácio do Livro Teologia Trilógica (Científica):

Escrevi este livro com a finalidade de analisar o motivo por que a espiritualidade foi colocada em plano secundário dentro da existência do ser humano, pois temos assistido principalmente a partir do século XX, ao crescimento de ideias estranhas em relação à teologia.

Com a formação que realizei da Ciência Trilógica notei através da análise, que a humanidade está rebaixada a um plano inferior, necessitando urgentemente retornar ao seu nível normal – onde a vida psíquica tenha total predominância – estou dizendo que a estrutura psicológica fundamental necessita retornar.

Chegamos ao tempo da realização da profecia de Jesus Cristo ao sair deste mundo, que um dia viria o Consolador, que iria convencer a humanidade sobre a existência do pecado, porque não acreditaram Nele; da justiça ao partir para viver definitivamente com o Pai Celeste; e do juízo, pois o grande enganador Lúcifer seria julgado e perderia seu lugar para sempre (João, 7,11).

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