Artigo publicado no Jornal STOP, edição 23
Por Alexandre Frascari,
Engenheiro formado pela USP, professor do Instituto Keppe e Pacheco, codesenvolvedor da tecnologia Keppe Motor
Um aspecto muito importante no trabalho de Keppe, é colocar a sanidade baseada na consciência e não na inconsciência como era a orientação freudiana.
Ter consciência, para ele, não é só algo intelectual, mas uma união entre o pensamento e o sentimento, com o sentido de percepção da realidade, e de ética, moral.
A consciência (do bem e de nossos erros) é um elemento que existe independente de nossa vontade, ligando- nos ao Divino, à bondade, beleza e verdade da criação. O que podemos fazer é aceitar essa consciência, ou negá-la. Só que na negação criamos uma angústia muito grande, porque estamos nos colocando contra nosso ser.
Outro ponto essencial do livro é mostrar a natureza dialética da consciência: só quando estamos no bem, é que percebemos o mal; ou quando estamos na consciência é que vemos nossa inconsciência. Se estamos vendo só coisas ruins, ou se queremos ver só o que é bom, isso não é dialético, então não é consciência.
É fundamental aceitar a consciência, pois assim nos colocamos em harmonia com as leis do universo; ela é a ligação que temos com a energia essencial. Quando aceitamos a consciência, recebemos energia; quando a negamos cortamos o contato com o fator energético essencial, entrando na entropia, que origina doenças e até a morte.
Eu diria assim: se você quer conhecer, tenha consciência. Se você quer ser criativo, tenha consciência. Se você quer ser são, tenha consciência. A única saída para o ser humano, é agir no bem e agüentar, aceitar essa visão do mal que ele pratica.
Livro A Consciência, de Norberto Keppe
“Os meios de destruição se mostram em grau superior aos de sobrevivência. De modo que não há possibilidade de continuar, se o homem não conscientizar tal situação”, adverte-nos Norberto Keppe neste livro, básico para entender suas descobertas.
Editora Proton:
www.livrariaproton.com.br
(11) 3032.3616