Cristo Trouxe a Mensagem mais Otimista de Toda a Humanidade

Cristo Trouxe a Mensagem mais Otimista de Toda a Humanidade

Artigo publicado no Jornal STOP, edição 36

Norberto R. Keppe, psicanalista,
extrato do livro A Glorificação

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Vou falar aqui do Cristo desconhecido, ou melhor, do Deus ignorado, devido à mortal inveja que não apenas nos levou a negá-lo mas o pior ainda, não reconhecê-lo como Ele é realmente. Temos agora o concurso da ciência, para abrir os olhos a uma dimensão que a própria instituição religiosa e as filosofias, isoladamente, não conseguiram ver.

Eu quero falar do Cristo verdadeiro, o senhor da Terra, dos planetas e estrelas, o dono de tudo o que existe, aquele que não tem mancha alguma de erro ou dolo — a total felicidade e alegria, que nossa desmedida inveja não quer considerar.

Quero falar daquele Ser que, por ser tão imenso, generoso e bom, veio à Terra para mostrar que vivemos em um único reino, que é o seu.

A mensagem de maior otimismo, que a humanidade recebeu, foi a de Cristo. É incrível como ele venceu, com a maior facilidade, tudo aquilo que mais angustia o ser humano — por exemplo, os erros que cometemos; a superação da morte, com a ressurreição; a enorme comunhão universal entre todos os seres humanos; mas, principalmente, demonstrou o amor de Deus, considerando- nos seus filhos e herdeiros (donos, com Ele) de todo o bem, das coisas existentes e da própria vida — essa chama de afeto, esse infinito ser que nossos olhos jamais alcançam todo o tamanho, nossos ouvidos não conseguem atingir toda a sua música; nosso olfato, todo o seu perfume; nosso tato e paladar, todo o gozo que nos reserva. O interessante é que ele faz isso porque gosta de nós, colocando tudo aí, à disposição; é só aceitá-lo.

cristo-mensagem-otimistaTudo o que Cristo mostrou e fez constitui a mensagem de maior esperança e alegria, que jamais outra pessoa realizou.

Em todo lugar, que ia, procurava sanar as doenças, perdoar os erros e mostrar a beleza do reino dos céus; ele nunca condenou quem quer que seja; pelo contrário, irritava-se com a conduta dos hipócritas, que perturbava a vida dos seus semelhantes; seu trabalho principal foi o de esclarecer que Deus era bom, e queria a todos os seres humanos, como filhos — e o principal motivo de sua existência aqui era o de levar a humanidade para o bemestar e felicidade; que a existência era o maior de todos os dons — e Deus agia, exatamente, como um pai que tem prazer em colocar todos os bens, nas mãos dos filhos.

Deus é o ser mais alegre que existe — basta ver o murmúrio dos rios; o sibilar dos ventos por entre as árvores; o vôo descontraído dos pássaros; o sol rodando iluminado; a melodia e o perfume que se erguem dos bosques; as nuvens correndo felizes, pelo céu; e, principalmente, essa incrível criação, que se levanta quase sem limite, prenunciando uma outra, dentro da qual não haverá qualquer restrição.

Devemos prestar atenção ao fato que Deus não sente por nós o que sentimos por Ele, isto é, temos um amor, um gosto limitado, Ele o tem ilimitado; nós parcializamos, Ele é inteiramente livre; fazemos restrição ao que sentimos; Ele não faz, principalmente, ao perdoar os erros e nos aceitar inteiramente, sem qualquer limite. Podemos dizer que Ele é inteiramente desmedido, em seu afeto por nós.

Uma pergunta que me ocorre agora é: — O que Cristo ensinou e mostrou está sendo feito? O cristianismo já existiu em sua forma pura, ou não, ainda?

No início, parece que os seus adeptos levaram-no com a maior seriedade — até que, no século IV, tentaram unir o chamado poder espiritual ao temporal. Creio que, daqui por diante, ele foi mesclado com elementos falsos, que o vêm prejudicando.

De modo geral, penso que não é possível uma conciliação entre os interesses dos grupos econômicos e políticos, que dominam a sociedade, com os do Criador.

Existem, mesmo, uma Cidade de Deus e outra dos Homens, como nos falava Agostinho, isto é, um grupo autêntico, que age de acordo com a verdade e outro mentiroso, que procura viver a ilusão e a fantasia, em detrimento das outras pessoas? É evidente que este último deverá, com o tempo, submeter- se ao primeiro — mas, para se conseguir isso, é necessário que as pessoas bem-intencionadas firmem- se em sua atitude, não fazendo contínuas concessões à mentira e hipocrisia — não às dos outros só, mas principalmente às próprias.

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