Você É o Que Você Faz

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Artigo publicado no Jornal STOP, edição 79

Por Norberto R.  Keppe,
Extrato do livro A Nova Física da Metafísica Desinvertida,
3ª edição, pág. 116

A Nova Física da Metafísica Desinvertida
A Nova Física da Metafísica Desinvertida

Quando um genótipo é formado, toda a energética dos pais, avós e ascendência também é transmitida para aquele novo ser, parecendo às vezes que é mais semelhante a um tataravô longínquo do que aos próprios genitores.

Carl Gustav Jung deu o nome a este fenômeno de arquétipo e eu denominei de transtipo (psicotipo), que constitui uma forma de conduta atávica – não se sabendo explicar bem sua origem usando-se só as teorias geneticistas.

Desde que o lado energético é fundamental, o ser humano adquire mais os aspectos psicológicos, que inclusive influem nos físicos, além de assimilar uma conduta que só havia em ascendentes remotos.

 

Muito mais do que acontece ao físico (no sentido genético) o princípio substancial é constituído por um tipo de psicogenética dentro da qual estão dispostos todos os atos possíveis da estrutura do homem – inclusive os da composição dos genes; no domínio específico do conhecimento tal fato mostra que a função do intelecto, sentido e instinto é a de entrar em contacto com essa psicotipologia. É a maneira de entender como o conhecimento se identifica com seu objeto, como se fosse um contacto com o pré-existente.

Denominei esses genes energéticos de transtipos, porque a vida psíquica forma uma ligação indefinida não só com os fatores psicológicos, mas também alcançam os elementos mais distantes no tempo e espaço; o que acontece na consciência é uma invasão desses tipos transcendentais que ultrapassam a dimensão puramente mecânica dos fenômenos da vida.

O fator energético em seu sentido real, constitui o elo que faltava para entender a origem desses fatos inexplicáveis até hoje, dos psicotipos.

O modo de conduta, de concepção de vida, de ideal influi decisivamente na composição psicofísica dos filhos, netos, bisnetos, tataranetos, predominando a melhor psicogenética. É importante perceber que a energia vital que nos chega é perfeita sendo que, qualquer patologia é sempre o produto de uma atitude errônea, no sentido de impedir essa força de agir na própria existência.

O modo de conduta, de concepção de vida, de ideal influi decisivamente na composição psicofísica dos filhos, netos, bisnetos, tataranetos, predominando a melhor psicogenética.
O modo de conduta, de concepção de vida, de ideal influi decisivamente
na composição psicofísica dos filhos, netos, bisnetos, tataranetos,
predominando a melhor psicogenética.

A estrutura psicogenética foi transtornada devido à ideia errônea introduzida de que é necessário o bem e o mal para haver vida; o elemento dialético (pulsão e retração) foi contaminado (à semelhança do vírus no computador) com o sim e o não, a vida e a doença, matéria e antimatéria como se fossem absolutamente indispensáveis.

Os que cultuam a doença, o pessimismo e a desgraça estão tentando dar glória aos demos, mostrando como eles conseguiram obter vitória dominando o ser humano e a civilização; para se chegar ao acerto o indivíduo necessita ver sua retração ao bem, que agora está gravado no início do movimento da dupla hélice psicogenética.

Aquele que ama revela muito ódio também, assim como o que odeia dirige tal “sentimento” ao objeto amado – caso típico na paranoia persecutória; são sempre dois movimentos antagônicos que nos acompanham na vida. O mais importante é o conhecimento da permissão que o ser humano se deu para pensar e sentir o que quiser.

É fundamental que a Física e a biologia, incorporem em sua investigação o princípio substancial de Aristóteles, mas de maneira correta, entendendo-se “alma” como vibração energética que inicia a estrutura das coisas. Somente assim será possível entender porque o gene de uma planta é diferente da outra, o do animal diverso do ser humano – algo anterior que dá origem à própria estrutura genética – mesmo que este fator não seja manipulável nos laboratórios de química.

A questão da vida no embrião só pode existir no organismo humano, por causa do princípio psicoenergético que forma o novo ser; se não fosse assim, seria possível usar animais e até provetas de laboratórios para gerar um novo indivíduo, dispensando o concurso da mulher. Depois que o novo ser é gerado no organismo feminino é que se pode considerar haver vida.

A consciência é o elemento mais energético devido à sua junção entre sentimento e intelecto, captando direto da mente as formas substanciais de todas as coisas transformando-as em conhecimentos; é neste sentido que podemos dizer que a sabedoria vem do alto.

Jamais os sentidos poderão se transformar em pensamentos por causa de sua condição inferior, como pensava Aristóteles, Descartes e John Locke, e refutada por Leibniz, Kant e Hegel. É por este motivo que quando a consciência é brecada surgem as doenças, porque produz uma estagnação na psicoenergética, impedindo um melhor contato com as estruturas substanciais que alimentam a vida psíquica.

A questão fundamental que se impõe ao ser humano é se ele quer ou não viver de acordo com a energia escalar (essencial) que o rodeia? Sua saúde e desenvolvimento, em todos os setores dependem só disso, e para consegui-lo é obrigado a desenvolver sentimentos e ideias boas. De qualquer maneira, o contacto com cada realidade leva o homem a um maior entrosamento com o ser em si, ocasionando-lhe grande satisfação – trata-se de um acréscimo ao próprio ato de ser.

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