Ajuda-te a Ti Mesmo Cura-te pela Consciência

Ajuda-te a Ti Mesmo Cura-te pela Consciência

O Ser Humano Adoece ao Rejeitar Sua Consciência do Mal

Artigo publicado no Jornal STOP, edição 70

Norberto  Keppe,
Extrato do livro O Homem Interior,
pág. 65

O centro energético do ser humano contém toda a beleza, bondade e verdade do ser divino – é por este motivo que não existe indivíduo por pior que seja que não tenha momentos de exaltação no bem – e muitos até cheguem àquilo denominado de conversão. Toda dificuldade está no fato de haver mistura entre a maldade e esse aspecto eterno do bem (sanidade).

MASCARA-PATOLOGIANa figura ao lado, o triângulo representa o aspecto mais essencial, ligado diretamente com o ser divino, mas que está rodeado pelos maus sentimentos e ideias – principalmente a arrogância, megalomania e inveja.

Deste modo, o ser humano não querendo conscientizar o mal que assumiu, também não usufrui o bem que recebeu – como consequência tem de elaborar uma conduta fictícia, que o torna falsário, como mostra o círculo maior.

Esse é o grande problema que o ser humano sempre teve, e que somente Freud atinou melhor, mas denominando-o de inconsciente.

O criador da psicanálise colocou esse aspecto como se fosse uma instância (Dicionário de Psicanálise, E. Roudinesco e M. Plon, pág. 375), na qual residiriam também os elementos fora da consciência (não-conscientizados) – e não que foi devido à inveja e à arrogância que o homem se revestiu e que o separaram do bem, não só temporal como o eterno.

– Minha chefe falou uma série de impropérios contra mim, colocando-me abaixo de qualquer crítica, disse a cliente em sua sessão de análise.

– A que associa o que a sua chefe disse? perguntei.

– Que sou incapaz, tímida e boba.

– Essa não é justamente a ideia que a sra. tem de si mesma?

– Mas se notar que sou assim, não irei me prejudicar?

Note o leitor que devido ao processo de inversão, o ser humano coloca o perigo na visão dos problemas, e não justamente ao contrário, em seu desconhecimento.

– O cliente agrediu muito seus pais, e eu não tive coragem de mostrar como ele era agressivo.

– Por quê? perguntei.

– Porque não queria agredir o cliente.

– A que associa a interpretação?

– Ajuda para a pessoa.

– Neste caso, o sr. não queria ajudar o cliente, e até prejudicá- -lo, não falando a verdade.

Afinal de contas, temos de admitir que toda a confusão em que vivemos foi criada por nós – e a partir daí, somente nós é que poderemos resolver tal questão.

www.livrariaproton.com.br
www.livrariaproton.com.br

Adquira seu exemplar

(11) 3032-3616

www.livrariaproton.com.br

Related posts

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *