Após Vida, Como Será Sua Vida?

Após Vida, Como Será Sua Vida?

Artigo publicado no Jornal STOP edição 88

Norberto R.  Keppe,
Extrato do livro Metafísica Trilógica II,
pág. 215, 2ª edição.

A sociedade, como um todo, caminha estes últimos anos como se fosse um Frankenstein descabeçado, um grande ser psicótico; esta patologia vem colocando a civilização em perigo.

— Minha vida aqui já é um verdadeiro inferno, falou L.S.

— É porque a senhora não sabe o que é o inferno realmente, respondeu A.K.

— De qualquer modo, não vejo que estou em uma existência muito feliz, por causa do sistema de trabalho econômico-social.

Estou mostrando como o povo em geral carrega uma noção mais acertada sobre a estrutura da sociedade que vem lhe causando tanto mal-estar, pois qualquer indivíduo que viva em situação difícil está sofrendo alguma forma de corrupção.

O “poder” é usado para impedir o poder, ou melhor, o indivíduo que procura o poder tenta realizar tudo o que deseja misturando o errado com o certo, o obscuro com o claro, o mal com o bem — cortando assim o verdadeiro poderio que reside só no que existe realmente — cada vez que se coloca um não no sim, uma omissão ou deturpação ao real elimina-se a autenticidade, enfraquecendo e destruindo a existência. Há uma guerra entre os que administram com os que trabalham, pois aqueles usam do poder para colher todas as vantagens em próprio benefício, como se fosse um chefe de mafiosos defendendo seus pares.

— Vi na pessoa da G.L. o próprio demônio, afirmou J.C., sentindo muito medo.

— O senhor viu com a imaginação ou com os olhos? 

— Com a vista mesmo, e tinha vontade de dizer a R.G. (que estava ao seu lado) para se afastar imediatamente.

Quando existe consciência, o ser humano percebe como a humanidade é dominada quase inteiramente pelos espíritos malignos.

— Quando saí de meu quarto notei a passagem de um vulto.

— O que associa a ele?

— Não sei se era alma penada ou um demônio.

— O que pensa que fazia lá? 

— Estava espionando.

— Por que com a senhora? 

— Não sei bem.

— Não nota relação com o que estava dizendo de C.W.? 

— Parece que tenho as mesmas ondas de frequência desse demônio.

— Preste atenção que esse ser deve exercer grande influência não apenas na mente de C.W. como na sua, devido à vulnerabilidade de ambos.

Estou esclarecendo que os seres espirituais se manifestam no indivíduo de acordo com o tipo de energia que carregam — sendo que a consciência (tanto do bem como do mal) é a grande verdade que nos libertará. Posso afirmar que o Inferno consiste na privação da energia divina, daí o seu nome de Mundo Inferior — que inclusive se inicia nesta existência.

Os espíritos que rodeiam o homem retiram sua energia deste último porque escolheram o não-ser enquanto que nós estamos ainda no ser (apesar das próprias perturbações); o pior ainda é quando o homem aceita os sentimentos patológicos de inveja, ódio e destruição (acentuando mais a sua doença), o que significa um desastre para a existência no planeta, levando-o à destruição. Se Lúcifer não puder mais contar com os seres humanos sofrerá uma total queda na escuridão e ignorância; o pouco de luz que possui é retirado dos indivíduos que o aceitam.

Não existe um problema psicofísico que não tenha concomitantemente o espiritual — vamos dizer que quanto mais doente maior ligação com o demônio. As pessoas muito enfermas não percebem o próprio padecimento (assim como os demônios); só quem é feliz tem oportunidade de conscientizar sua infelicidade — o negativo só pode ser percebido pela conduta positiva.

— Aquelas vozes que ouvimos durante a terapia de grupo parece que não eram do casal de italianos que estava no chatô; dava a impressão de virem de fora da janela, como se fosse uma multidão, falou D.Y.

— A que associa essas vozes? perguntei.

— A espíritos perturbados com a análise de L.P. que justamente tratava da influência desses seres aos habitantes da Terra.

O sofrimento impede que o indivíduo veja a própria amargura em que vive; posso afirmar que apenas quem é alegre é que percebe o quanto sofre — assim como só através do equilíbrio é que a pessoa verá seu desequilíbrio.

— Tenho a impressão que irei ser obrigado a enfrentar o demônio,falou R.S.

— O senhor pensa até hoje que ele poderá lhe trazer alguma vantagem, expliquei. Mesmo que quisesse (e nem isso pode querer) realizar algum bem não poderia, porque escolheu a aniquilação do próprio ser. 

— Quando criança escolhia os piores amigos.

— Por que acha que fazia isso?

— Pensava que eram mais fortes e espertos.

Esta é a ideia invertida da humanidade, como se o mal não fosse a privação da força e da realização; este tipo de consciência é fundamental para que o homem retorne ao seu desenvolvimento e bem-estar, abandonando a destrutividade.

 

Sugestão de Leitura


 

 

Metafísica Trilógica II

O autor mostra que o processo capitalista atual entrou por um caminho sem saída, principalmente depois que John M. Keynes endossou a tese do campo especulativo – como sendo praticamente o último recurso para salvá-lo.

Evidentemente, o chamado capital tem que existir, mas o povo também precisa ser beneficiado – o que acontecerá com o processo de desinversão, no qual todos os poderes passarão a servir aos interesses das nações – e não como está acontecendo agora, a população de cada país trabalhando para os interesses dos poucos que galgaram os poderes.

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